sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Campeonato Brasileiro - complemento da rodada

     Palmeiras x Avaí: beneficiado pelos tropeços dos concorrentes ao título nacional, com exceção do Internacional, o Palmeiras buscava três pontos dentro de seus domínios para disparar de vez no campenato e conquistar um título (o tetracampeonato) após 15 anos na fila, uma vez que está imbatível em casa. Até aí o Palmeiras já saía vitorioso. Mas foi o Avaí que saiu na frente, com dois gols de vantagem, e quase colocou água no chopp (aproveitando as festas tradicionais de outubro) do Palmeiras. Parecia que o verdão seria finalente derrotado em casa.

    Beneficiado pelos importantes desfalques do "Porco", os zagueiros Maurício Nascimento e Maurício Ramos, o lateral Armero e Diego Souza (ausente pela terceira vez já, desde que o time assumiu a liderança), convocado pelo Anão da Branca de Neve para defender a Seleção Canarinho, e pelas falhas de posicionamento na zaga e erros na saída de bola do adversário, o Avaí dominou grande parte do confronto. Soube administrar bem a pressão do time da casa, neutralizando as peças ofensivas e criando as melhores chances. Já aos oito minutos de jogo o placar foi aberto.
     A estratégia foi mantida, com o time saindo para os contra-ataques ou bolas paradas. E foi de bola parada que saiu o segundo tento, em cobrança do meia Marquinhos, que achou o beque Emerson pra meter o chifre na redonda e balançar o capim do Palestra.
   Pronto, começou a desatenção. Seis minutos depois a zaga deu sopa e pá, bagada do matador Vagner Love (que depois ganharia um red card de bonificação) e rede da equipe azurra estufada. Depois disso, os atacantes avaianos se mostraram ruins de mira e burros nos momentos decisivos e pimba, numa jogada palmeirense, o paraguaio (que não é cavalo) Ortigoza cruzou e Robert (de novo ele, que saiu do banco), salvou o alviverde imponente da derrota. Assim, a hegemonia em casa continua.
     Agora, como sugere o mascote do clube (que só anda pra frente), bola pra frente. Jogará na segunda-feira ("melhor" dia pra fazer jogo oficial de futebol) contra o Náutico, que, como sugere o apelido do Estádio, está em aflitos. Não pastam pelo gramado o meia Diego Souza, mais uma vez, Obina, Edmílson e Vagner Love (cumpre suspensão). Pelo lado do Avaí, quem não enfrenta o Botafogo, na segunda, é o meia Marquinhos, pela trinca de amarelos. Caio e Assis brigam pelo posto. Pra compensar, Ferdinando volta de gancho.
     PS: Importante lembrar: foi o 460º jogo oficial do goleiro Marcos defendendo o alviverde e o 100º do Avaí sob o comando do Silas.

     Cruzeiro x Goiás: vitória tranquila do Cruzeiro. Valeu a estrela do estreante Leandro Lima, que entrou na vaga de Gilberto e abriu a contagem, e a apresentação de gala de Wellington Paulista, que marcou os outros dois tentos. Já o Goiás bobeou e ficou de fora do G-4, uma vez que o Galo perdeu pro Botafogo. Agora a equipe soma duas derrotas seguidas, seis gols sofridos e caiu de vice pra quinto.

    Botafogo x Atlético-MG: segundo 3x1 favorável pro Glorioso (por coincidência a primeira seqüência de triunfos seguidos), saída da zona, primeira vitória do Estevam no Engenhão e Galo caiu um posto (poderia ser o vice). Mais um candidato ao título derrubado. Talvez por isso deu aquele baita toró.
      Oito minutos de jogo e estava aberto o placar. Lançamento de Lúcio Flávio e gol de André Lima. Quatro minutos depois foi a vez do Lúcio. Dois a zero. 31 minutos e já tinha virado goleada. Golaço de Reinaldo por cobertura e três bagas nas costas do goleiro uruguaio com nome de moça, Carini. Coincidência ou não, quando o goleiro titular do Botafogo era o uruguaio Castillo, o time não vinha tendo bom desempenho, agora trocou de goleiro, botou um brasileiro e deu sinais de reação. Vai o Galo tira o Aranha e parece que os animais não se entenderam, caíram na burrada do Botafogo, fizeram o inverso e tomaram três gols no lombo, do próprio. Coincidências à parte, primeiro tempo impecável e 3x0 Botafogo.
     Segundo tempo, e só de tiro da marca penal pro Galo marcar, sair do zero e não perder de goleada. Correa fez. Pra piorar, aos 34, Jorge Luiz ganhou um cartão cor do amor de presente do juiz.
     Só pra lembrar, o Anão da Branca de Neve também chamou o matador Tardelli pra jogar pela Seleção Canarinho, por isso o centroavante que dirigiu depois de tomar uns gorós e ficou 48 h sem carteira, não jogou.

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