sábado, 17 de outubro de 2009

Aconteceu de tudo


     Jogo do Brusque aconteceu de tudo. É tanta coisa pra comentar, e tudo isolado, que tenho que ir assunto por assunto. Assim será.

     Estádio: não sei se a ideia de construir estádio e hospital um do lado do outro foi feliz ou infeliz. Feliz porque qualquer lesão mais séria de algum componente durante os jogos, o hospital tá ali pertinho. Infeliz porque o foguetório do Brusque na entrada de campo pode dar problema. Detalhe: nem o placar eletrônico que por lá estava não mais se encontra.

     Torcida: marromenos 200 torcedores no estádio, somando as duas torcidas. Dava até pra dizer alguns que por lá estavam, caso do Renato da Farmácia Dorita e o filho dele, do Arnaldo Cadore e do Agenor (até o Agenor tava lá!).

     Gramado: gramado ruim. Chuva alagou dois pontos críticos. Sorte do Brusque que jogou com o campo "intocado". Coitados de Metropolitano e Atlético-Ib amanhã...

     Bastidores: Brusque é um dos responsáveis por conquistar o título, assim, como Atlético-Ib, Joinville e Metropolitano. É um campeonato à parte. Avaí, Criciúma e Figueirense entram como franco-atiradores. Avaí inclusive, por razões óbvias, disputará a competição com seu time B.

     Clubes: Criciúma todo renovado. A palavra na equipe é renovação. A não ser  Everton Cézar (destacado o melhor meio-campista do estadual), Ivo, Leandro Branco e Marcelo Moscatelli, o time foi infeliz nas suas contratações. É um time fraco, envolto em brigas no treinamento e sem padrão tático. Metade do time do Brusque também é de contratações. Pouco investiu.

     Jogadores: Ivo e Leandro Branco os destaques do Criciúma no jogo. Giovane, Leonardo (o filho do Agenor; veja bem o nível da cria) e Xipote os destaques do Brusque. Giovane e Leonardo pela perda de um gol cara-a-cara cada um, isso sem contar o chute que foi parar quase lá na Marejada, quase lá no Porto. Xipote porque é o "guerreiro incansável", e porque fez o gol do Brusque. Ivo o melhor em campo. Xipote o melhor do Brusque.

      Arbitragem: ali em Itajaí, uma das principais ruas da praia Brava, pertinho da morada do Armandinho, tem uma rua denominada Delfim de Pádua Peixoto. Pois bem, hoje o Delfim Filho está na presidência da FCF, e como o árbitro que apitou a partida é de Itajaí, assim como as assistentes, inclusive uma delas (Maira Americano Labes) é sobrinha dele (Delfim Filho), é de se imaginar um apadrinhamento.

     Árbitro: Josué Gilberto Lamim foi péssimo no comando da partida. Inventou um pênalti a favor do Criciúma que não existiu de forma alguma, salvo pelo gongo pela Maira. Matou QUATRO (eu disse QUATRO) contra-ataques do Brusque para marcar falta. Não usou o mesmo critério na aplicação de dois cartões amarelos. Esperou uma jogada ser concluída para depois dar cartão amarelo para o jogador Ivo, da equipe do bairro Comerciário, e matou um contra-ataque do Brusque para dar falta e aplicar cartão amarelo para um zagueiro do próprio Brusque. Sem contar que o Xirú falou que ele NÃO prejudicou o placar da partida...

     Expulsões: prevaleceu a lei da compensação. Aos 9 min de jogo ele expulsou o Fabinho por um carrinho criminoso em cima do lateral-direito Pereira, que ficou rolando pelo gramado (vermelho direto). Começo de segundo tempo e o juiz expulsou o próprio Pereira, que não fez isso. Depois, um jogador do Brusque deu um carrinho num jogador do Criciúma e ganhou só amarelo. Veja, bem, o Pereira não fez isso e recebeu o segundo amarelo.

      Assistentes: Maira Americano Labes (que, no site da FCF, o sexo dela consta como MASCULINO; http://fcfs.no-ip.org/fcf_sistema_principal/Arbitros_ficha.asp?SelStart1=MAIRA AMERICANO LABES &SelStop1=MAIRA AMERICANO LABES &RunReport=Run+Report) e Nadine Schramm Câmara Bastos definitivamente não são duas assistentes dignas. A Maira só bandera porque é sobrinha do Delfim Filho, mas salvou o árbitro de uma BAITA de uma cagada. Cobrança de escanteio por parte do Criciúma e o Fabiano Heves, goleiro do Brusque, tira a bola da área de soco, ao que ele apita pênalti. Foi aí que apareceu a figura da Maira. Ela levantou seu instrumento de trabalho (sinal que quer ter um plá com o árbitro) e comunicou a ele o que havia acontecido. A bola descreveu trajetória curva  fora do campo de jogo e, portanto, foi tiro de meta para o Brusque. Só aí o juiz se "tocou" que tinha "endoidado" e marcou corretamente.

     Outro detalhe: áudio ouvido pelo Marco Aurélio Kistner (repórter da Rádio Cidade à época) na partida Brusque 3x0 Joinville pelo estadual desse ano dava conta que o árbitro da partida, Wagner Tardelli, teria dito nos vestiários às mesmas assistentes: "Levanta a bandeira que eu marco pra que lado é! Só levanta a bandeira quando a bola sair... Não me atrapalhem...". Olha o nível da situação...

     Placar: era pra ser empate. Cheirava a empate, e só não foi por bobeira da zaga do Brusque no segundo gol.

     Destaque mais que negativo (relato de um torcedor que compareceu à partida; transcrito ipsis litteris): "Assim que saímos do estádio, cerca de uns 15 metros da saída, vieram correndo, gritando que éramos da torcida organizada (mesmo sem ninguém estar de camisa), me deram um soco e uma joelhada nas costelas, um soco em outro amigo, e um ponta pe em outro, corremos pela rua e conseguimos voltar ao estádio, que para variar já não tinha nenhum PM.

     Quando voltamos para o carro, tinha um senhor de uns 50 anos com o filho e a filha chorando, eles tinham batido no filho dele e feito ele tirar a camisa (do time), e levaram embora.
    Os caras tem que ser bandidos mesmo, por que se dar ao trabalho de sair do barraco na favela em pleno sábado de chuva para arrumar encrenca em um jogo que nem e do time deles, e coisa de bandido mesmo."


     Resumo da ópera: nada está perdido ainda. O Brusque tem um bom plantel, e precisa recuperar os três pontos perdidos. A começar pelo técnico Suca. Sugiro que ele abandone o esquema tático 3-5-2 e não improvise um lateral direito. Até  o retorno do Pereira, o lateral direito há de ser o João Neto, única opção disponível. Outra sugestão é a escalação de um lateral esquerdo de ofício. Se o Lucas ainda não estiver em condições de jogo,  que coloque o Dênio, pois sabe jogar ali. Suca não pode inventar, sob risco de colocar na lanterna do campeonato um time com plantel capaz de brigar pelo título.


     Comentário: em outro blog, em um post que tratava do mesmo assunto, um sujeito não identificado, aliás, identificado apenas como "anônimo" escreveu o seguinte comentário: "É só perder 1 jogo que os CORNETAS entram em ação.", para depois prosseguir: "Concordo que o Suca errou feio, jogar com 3 zagueiros e SEM ala esquerdo é pra fude o time, poh não tivemos uma saida pela esquerda, não fomos uma vez na linha de fundo pelo lado esquerdo e ainda quando foi expulso 1 jogador do Criciuma, ele não tirou 1 zagueiro. (...) Agora 3/5/2 nunca mais Suca, só sego nao viu isso. Temos time e elenco pra chegar bem na frente, agora falta o Suca só arrumar esse erro."  Venhamos e convenhamos que o sujeito foi no mínimo um hipócrita.
      Detalhe: cego com "s" é pra desqualificar qualquer um.

Nenhum comentário:

Postar um comentário