quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Baderna geral no Marinheiro

       Matéria do Diarinho de ontem traz informações do andar da carruagem do Marcílio Dias. O jornal destaca que, na reunião que teve como pauta a homologação dos conselheiros que vão votar para escolher a nova diretoria do conselho deliberativo do Marinheiro segunda-feira a noite, rolou de tudo e mais um pouco, com seus altos e baixos. Segundo a pauta, quem presenciou a reunião oficializou 43 conselheiros para votarem dia 15 e, assim, eleger uma das chapas da disputa.
     A parte repugnável ficou por conta da troca de "afagos" entre dois dirigentes "muito competentes" e "muito bem quistos no futebol catarinense", o ex-presidente Egon da Rosa (hoje aprontando das suas no NEC) e o "atual cassado" Carlos Crispim. Entre as acusações trocadas se fizeram presentes a de falcatruas e má administração.
     Pelo que diz, Denísio Dolásio Baixo, um dos candidatos à presidência por uma das chapas, conta com grande parte dos conselheiros. 80% de apoio, pra ser mais exato. Houve até boatos de que Crispim teria "pedido" pra eleger Denísio como novo presidente do conselho já na segunda-feira, mas o advogado negou. "Se pensam  isso, estão redondamente enganados. O Crispim já deixou claro que quer sair e nossa proposta é de renovar todo o clube", teria dito ele.
     Denísio garantiu ainda mais, em tom de "rabo preso", puxa-saquismo e "bação de ovo": "Só sou presidente do conselho se o Abelardo Lunardelli for candidato à presidência (executiva). Se tiver mais de um nome, eu apoio ele. Se ele desistir, vou repensar se continuo."
     O atual presidente executivo do Marcílio Dias, Carlos Crisim, que não é bobo nem nada, já queria a eleição do conselho na segunda-feira mesmo, uma vez que sabe que o atual candidato concorrente pela chapa da Fúria, Cau Costa, não tem idade suficiente para assumir o cargo. Sobre isso, Cau admitiu e ainda disse que pode haver mudanças na sua chapa. Segundo Cau, como ele não tem idade suficiente pr ser presidente, seria então o vice ou o primeiro secretário, garantindo que arrecadará grande número de votos se outro assumir a candidatura de presidente na chapa.

     Disso tudo, destaco duas coisas. O fato de haver democracia no clube e, ainda bem, o fato de o Crispim querer sair. É o mínimo que tem a fazer, depois de fazer uma cagada das baitas à frente da presidência da Asociação de Clubes e que rende discussões até hoje, que seria a briga judicial entre RIC e RBS pela transmissão do Catarinão passado, e de, à frente da presidência do Marinheiro, levar o time a dois rebaixamentos seguidos em um único ano (Divisão Especial e Série D) e pagar rescisões de contratos de seus ex-jogadores com cheques sem fundo.

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