Corinthians x Fluminense (matéria do Terra, grifo meu): Três dias depois de uma derrota para o rival Flamengo e cada vez mais próxima de voltar à segunda divisão do Campeonato Brasileiro em 2010, a torcida do Fluminense teve nova decepção na noite desta quarta-feira. De volta ao Estádio do Maracanã, palco do revés para os rubro-negros, o lanterna do torneio nacional abriu vantagem no primeiro ataque do jogo, mas novamente mostrou suas falhas em seguida, ao ceder o empate por 1 a 1 ao Corinthians, resultado que aumenta o clima de crise no elenco dirigido pelo técnico Cuca.
Com apenas uma vitória nos últimos nove compromissos, o Fluminense é o principal candidato à queda para a Série B do ano que vem. Com apenas quatro triunfos em 28 rodadas disputadas, soma agora 22 pontos, dois a menos que o Sport, atual vice-lanterna. No entanto, a situação se torna mais agravante quando vê o número de pontos do Santo André, 15º colocado e primeiro time fora do rebaixamento. Faltando dez jogos até o final do campenato, tem sete a menos que o time do ABC.
Já o Corinthians, garantido na Libertadores do ano que vem graças ao título da Copa do Brasil, conquistado no primeiro semestre da temporada, apenas cumprirá tabela no restante do torneio, apesar de se aproximar a cada rodada da parte de baixo da tabela. Agora com 39 pontos, ocupa a décima posição, mas pode ser ultrapassado pelo Avaí nesta quinta-feira, dia em que os catarinenses encaram o líder Palmeiras no Palestra Itália. Além disto, atingiu a incômoda marca de cinco partidas consecutivas sem vitórias.
Fiquei surpreso com o empate. Contava com mais uma derrota do Fluminense, devido à sua enorme deficiência técnica, tanto que é o lanterna da competição com apenas 22 pontos, e está quase que tetra rebaixado, acrescentado ao tom de lamento dos jogadores, que, diante da situação, sofrem com o abalo emocional. Talvez um dos grandes erros Fluminense é a excessiva troca de treinadores. Até agora foram quatro a comandar o clube, e na última troca, erraram feio. Renato Gaúcho é muito mais técnico que o Cuca. Renato Gaúcho tinha visão tática do time e sabia adequar seu material humano ao sistema tático desejado. Com Cuca, é cada um na sua posição, e vamos ver no que dá! Nem a derrota do Sport colaborou para o clube abandonar a indesejada última possição da tabela.
Internacional x Náutico (também matéria do Terra, também grifo meu): O Internacional voltou a marcar um gol neste Campeonato Brasileiro e consequentemente a vencer. E graças ao triunfo por 3 a 1 sobre o Náutico, está de novo no G-4 do Campeonato Brasileiro. Tudo isso no dia em que Mário Sérgio retornou ao clube gaúcho, agora na condição de técnico.
Sob sua administração, teve mais gente que voltou a mostrar serviço. Alecsandro, por exemplo, não marcava um gol de bola rolando havia sete jogos - fez de pênalti na derrota para o Cruzeiro. Nesta quarta-feira foi ele quem abriu o placar ao completar para o gol, aos 22min de jogo, o bom cruzamento rasteiro de Guiñazu e fechou a contagem aos 45min do segundo tempo.
O meia argentino D'Alessadnro, que há algum tempo não vinha mostrando um bom futebol também voltou. Tanto ao time titular quanto às boas atuações e comemorações "furiosas" cheias de soco no ar pelo gol que fez. De falta, nos acréscimos do primeiro tempo, ele cobrou falta no canto do goleiro, que pulou atrasado e deixou a bola passar.
Se de um lado D'Alessadnro extravasou, Mário Sérgio não podia ficar mais contido nos gols de seu time. Numa época em que os treinadores dão um show particular no espetáculo, gritando, gesticulando e pulando ao ver seus pupilos marcarem, o novo chefe colorado apenas cerrou os punhos para demonstrar sua felicidade. Estaria Mario Sérgio, que já foi vaiado pela torcida e chamado de burro logo no primeiro jogo, evitando uma entrega maior já que seu contrato é até dezembro?
Independentemente disso, o Internacional, que há três jogos não marcava, apesar de não ter voltado a encher os olhos de seu torcedor, pelo menos retorna ao G-4 (é o terceiro) do Brasileiro graças à vitória que encerrou a seca de quatro partidas sem vitórias. Pelo menos até quinta-feira, quando Atlético-MG e Goiás jogam pelo Brasileiro e podem ultrapassá-lo na classificação.
Já o Náutico, que chegou até a empatar a partida no primeiro tempo com Bruno Mineiro, sentiu os desfalques para a partida no Sul e não conseguiu sair com um ponto do Rio Grande do Sul. O resultado, a terceira derrota seguida no sexto jogo sem vitórias, mantém o time pernambucano à frente apenas de Fluminense e Sport na zona de classificação.
Normal, nada além do esperado. O Inter jogou diante de sua torcida, e tem indiscutivelmente nível muito superior ao do Náutico, com jogadores muito melhores. Enquanto está quase no topo da tabela, outro está penando pra fugir do descenso. Só faltou dizer que o Mário Sérgio é bem pior que o Tite. Tal como o Fluminense, o Inter resolveu trocar um técnico relativamente bom por um bem pior. Parece que virou moda.
Flamengo x Vitória: Jogão. Briga direta pelo G-4 e conseqüente vaga na Libertadores. Adriano não fez falta ao Flamengo, e o jogo acabou sendo bem interessante. Grande atuação do Ramon e do Zé Roberto, e quebra de tabu de seis jogos sem o Flamengo levar gols, mas a invencibilidade dos seis jogos continua. Grande arrancada do rubro-negro carioca. Se for assim até o final...
Trecho do Globoesporte. com (grifo meu): A equipe carioca segue em 6º lugar no Brasileirão e torce para Atlético-MG e Goiás perderem nesta quinta-feira para, respectivamente, Botafogo e Cruzeiro. ambos fora de casa. O time está com 42 pontos, cinco a menos do que o Galo, o quarto colocado. O Goiás é o quinto, com 45. O Vitória continuou em 8º lugar, com 40. Não fosse o gol de Zé Roberto, as posições estariam invertidas.
Sport x Santos: já era previsto um jogo em marcha lenta em um duelo de vice-lanterna e time de meio de tabela. Jogo morno e apático, placar mínimo, e deu a lógica, o time do meio da tabela venceu o vice-lanterna. Sport cada vez mais próximo de fazer companhia ao Fluminense na Segunda Divisão. Triste lamento dos torcedores que viram seu time ser campeão da Copa do Brasil e disputar a Copa Libertadores esse ano, sendo eliminado nas oitavas-de-final por ninguém menos que o líder do Brasileirão e virtual campeão Palmeiras, e ainda assim apenas nas cobranças da marca da cal. Agora, hão de amargar o rebaixamento, na companhia de Náutico, Santo André e Botafogo, muito provavelmente, além claro do Fluminense, já muitas vezes dito. Destaque para a quebra do jejum do Santos, que há quatro jogos não contabilizava vitória.
São Paulo x Coritiba (trecho do Terra, grifo meu): Com a missão de precisar vencer para dar sequência à perseguição ao líder Palmeiras, o São Paulo falhou na noite desta quarta-feira e ficou um pouco mais distante do sonho do tetracampeonato brasileiro. No Estádio do Morumbi, palco onde mantém bom retrospecto contra adversários de fora da capital paulista, o time fez uma apresentação bem abaixo do esperado e sofreu para empatar com o Coritiba, resultado que pode lhe custar o segundo lugar ao final da 28ª rodada da competição.
(...)
Enquanto o São Paulo abre espaço para uma disparada palmeirense, o Coritiba parece estar recuperado do susto que passou até a metade do torneio e afasta a cada rodada o risco de rebaixamento. Apesar de ter deixado a vitória escapar no segundo tempo, após estar vencendo por 2 a 1, os paranaenses festejam o ponto conquistado na capital paulista, que os levam aos 34 na 15ª colocação, com seis acima da zona de descenso.
Atlético-PR x Grêmio: Famosa "pelada", mais ou menos no estilo "0x0 é 0x0". Grêmio continua com apenas uma vitória como visitante, em 14 duelos disputados até então.
Barueri x Santo André : Jogo de dois times com o mesmo objetivo: ficar o mais longe possível da zona de rebaixamento. Embora tenha sido outro 0x0, o jogo foi mais interessante porque os times adotaram estratégias diferentes. Barueri atrás de mais 3 pontos em casa e Santo André só na defensiva, não querendo deixar o adversário jogar.
Em suma, o time mandande tentou formas de buscar o gol, mas não teve essa felicidade. Embora também não tenha conseguido o feito, o Ramalhão teve duas grandes oportunidades na segunda etapa, uma delas com direito a "salvamento" quase em cima da linha
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